
No dia 15 de setembro, a Polícia Militar prendeu uma traficante, a Tânia Mendes Feitosa, com 14.55g de pasta base de cocaína, cinco papelotes de cocaína, prontos para a entrega, R$45,00 (quarenta e cinco reais) em espécie, quatro celulares e o documento de um veículo automotor. A mulher foi autuada, mas, sem sela para prendê-la a polícia teve que mantê-la algemada ao banco por cinco dias até que foi transferida para Itaituba, onde há um policiamento em geral mais adequado.
A partir da prisão de mulheres e menores, começam os problemas para a Polícia Civil que não conta com agentes femininos para realizar o policiamento e nem selas adequadas para encarcerá-las. A cadeia conta com apenas um salão com capacidade para alojar 09 (nove) homens, atualmente aloja 24 (vinte e quatro), quando se prende menores de idade, eles ficam presos no “corro”, um pequeno corredor que liga a sala de espera à sela, sem ventilação e insalubre.
Além da precariedade que a polícia enfrenta no dia a dia com a falta de estrutura para trabalhar, a cadeia está interceptada desde o ano de 2006. Foram inúmeras as fugas empreendidas pelos presos durantes esses anos. Os delinqüentes já foragiram por túneis, pelas paredes, pelo teto e pela grade e a maioria dos foragidos não é recapturada. A falta de revista nas mulheres que visitam seus maridos presos faz com que droga e outros produtos e utensílios como serra cheguem ao interior Cadeia.
Um dos maiores prejuízos é da sociedade que não tem tranqüilidade, a polícia tem dificuldades para se locomover e quando os meliantes são pegos, no caso de menores e mulheres, não têm onde prender, e os homens presos podem foragir a qualquer momento e voltar a praticar crimes na cidade ameaçando a população ordeira.
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