Em menos de 30 dias o número de casos confirmados de gripe suína no Pará quadruplicou. Em 29 de agosto, a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou 61 casos de infecção pelo vírus H1N1, e, ontem, após a divulgação do último boletim do órgão, é possível observar um salto considerável nas estatísticas da doença no Estado, que encabeça a lista dos que mais registram casos da nova gripe em toda a região Norte: são 248 pessoas infectadas, contrariando, assim, as afirmativas das autoridades em saúde de que a doença estaria estabilizada no Pará.
No boletim de ontem, a Sespa informa que o número de notificações chegou a 847. Das confirmações, 164 foram por exames laboratorialmente testados pelos pesquisadores do Instituto Evandro Chagas e 84 por vínculo epidemiológico, quando é possível diagnosticar a doença através do quadro clínico do paciente. Dois óbitos foram confirmados. Segundo a Vigilância Epidemiológica estadual, 143 casos suspeitos aguardam resultado laboratorial.
Para o médico Newton Bellesi, especialista em infectologia, a capacidade de produzir a doença (virulência) tem se mantido firme desde o início da pandemia. Mesmo com o evidente aumento no número de casos notificados e confirmados, ele acredita que as estatísticas devem cair. 'O número de casos deve diminuir com o decorrer do tempo e a gravidade da doença deve se manter. A gripe pandêmica não é mais grave que a gripe sazonal (anual). A taxa de letalidade está em torno de 0,3%, ou seja, de cada 300 a 400 pessoas infectadas, uma morre. De forma geral, tudo depende da abordagem de cada caso, da aplicação precoce dos recursos médicos disponíveis', avalia o especialista.
Fonte: Report. Emerson Ruteski / Dados ORM.
Fonte: Report. Emerson Ruteski / Dados ORM.
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